No que tange a cuidados com a saúde,
o seguro viagem não é uma apólice que vai lhe conferir luxos e cuidados
imprescindíveis quando você menos quiser. De plano para plano, as empresas
oferecem um pacote diferente de opções e, ai se inclui também o número de vezes
em que um tipo de vantagem pode ser usufruída, o limite de valores gasto para
cada necessidade e, claro, o valor máximo do prêmio do seguro.
Um seguro de 30 mil euros, por
exemplo, irá indenizar ou cobrir despesas de no máximo este valor. O uso do
mesmo como garantia de pagamento também deve ser feito sob regras bem
restritas, sempre confirmadas clinicamente por quem for atendê-lo, e isso
significa a constatação de que a pessoas está realmente doente quando não
estiver envolvida em acidentes, onde o caráter é emergencial e não é necessária
a análise clínica.
Portanto, não será fácil, por
exemplo, tentar visitar aquele famoso cirurgião em outro país para conseguir
uma consulta ou procedimento gratuíto. Clínicas e profissionais de saúde em
geral também não irão fazer questão de assegurar os meios de pagamento, e se
sua apólice for rejeitada o pagamento terá de ser feito com despesas do seu
bolso.
Seguros que conferem indenizações
por estravios e perda de bagagem também tem seus limites pelos valores. Caso o
valor de perdas seja maior do que o assegurado pela apólice, você apenas ficará
com a indenização máxima possível contratada. Se tiver bagagens de alto valor,
procure fazer um seguro específico para as bagagens. Muitas empresas oferecem
planos diferenciados somente para isso e com premiações específicas de acordo
com o valor de sua bagagem.
Em resumo, um seguro viagem não tem
premiações infinitas. Deve ser contratado e mantido como uma garantia para
infortúnios e imprevistos. Procure sempre verificar os tipos de
vulnerabilidades as quais pode passar para ter o seguro com o melhor prêmio
possível para suas necessidades.